palavras gentis |
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sábado, maio 17, 2003
Beatallica ![]() Imperdível! Beatles tunes, done Metallica style. ![]() Isso mesmo! Metallica das antigas (não essa merda que rola hoje ae processando os naspsters da vida). E o resultado....porra, confira agora mesmo! Literalmente obrigatório para velhos headbangers e beatlemaníacos! Sgt. Hetfield's Motorbreath Pub Band A Garage Dayz Nite For Horsemen No Remorseful Reply The Thing That Should Not Let It Be Everybody's Got A Ticket To Ride Except For Me And My Lightning ...And Justice For All My Loving sexta-feira, maio 16, 2003
quarta-feira, maio 14, 2003
terça-feira, maio 13, 2003
Fernanda Stupid por SÉRGIO DÁVILA Agência Folha Quando uma bomba explode perto demais de uma pessoa, a morte é certa. Morte por despedaçamento e, às vezes, pulverização, primeiro dos ossos. Dependendo da distância, as chances de sobrevivência aumentam. Pode-se ter apenas partes do corpo carbonizadas. Ou ter os membros arrancados, braços, pernas. Foi o que aconteceu há algumas semanas com o menino iraquiano Ali Ismail Abbas, de 12 anos, que estava no lugar errado (num alvo civil atingido por engano pela coalizão anglo-americana) na hora errada (em Bagdá durante a guerra). Ele perdeu os dois braços e boa parte da família, mãe e pai incluídos. Estava semimorto num hospital até ser descoberto pela mídia ocidental, que o fez virar símbolo do sofrimento civil que atingiu o povo iraquiano, uma espécie de prova viva de que a "guerra cirúrgica" de que falava George W. Bush é uma expressão tão mentirosa quanto "guerra pacífica". Articulado, sonhador, gracioso, Ali Ismail Abbas comoveu meio mundo, compreensivelmente, e deve ganhar braços artificiais bancados por dinheiro de doação. Meio mundo, menos a nossa Fernanda Young, escritora de Niterói que freqüenta o Saia Justa, exibido pelo GNT (Net/Sky). Num programa recente, ela comentou o caso de Ali Abbas. "É tudo uma gente velha, preconceituosa, machista. Tem que saquear mesmo, pisar a estátua do Saddam. Se eu estivesse lá, estaria roubando tudo também. Estão fazendo muita euforia com a foto do menino sem braço. Acho mediocrizante. Morro de constrangimento. É apelativo. Tanta criança morrendo de bala perdida no Rio, e ninguém faz nada." "?Estou cagando se estão saqueando a MesopotâNia", concluía seu desarranjo cérebro-intestinal, assim mesmo, com ‘ene’ no lugar de ‘eme’, erro muito comum entre as crianças. Fernanda Young não é criança, nem tão jovem como tenta dizer seu sobrenome tirado do inglês, como as chacretes. Fernanda Young é perigosa. Perigosa porque defende e divulga idéias preconceituosas, que são tratadas com risadinhas de ?olha como essa menina é rebelde e fala besteiras? por suas colegas de programa. O problema é que, diferentemente de Young, as três são competentes, o que acaba por dar certo ar de ‘normalidade’ à bobajada. Rita Lee excede comentários, sua importância no rock (no começo) e no pop (depois) nacionais é incontestável. Mônica Waldvogel é jornalista de verdade. E Marisa Orth é atriz idem. Mas elas batem palminha para Young. É como se os promotores de uma briga de galo chamassem o Trio Esperança para abrir o espetáculo, para amenizar. Uma amiga manda uma corrente que anda pela Internet relacionada a Young. É uma boneca imaginária, criada aparentemente pelo site www.kibeloco.blogspot.com, que tem o rosto dela e se chama "Barbie fala merda". "Já vem de saia justa!", anuncia a caixinha genial, que traz uma Fernandinha Younguinha com a camiseta com o logo do GNT. "É a única que faz três declarações infelizes em apenas uma hora!", ensina a embalagem. "Basta apertar o saquinho dela e ela diz: ‘Sou bonita, não preciso ser inteligente’, ‘Felicidade é comprar coisas’, e ‘Só quem tem mau-caráter envelhece!’." A última declaração, inclusive, rendeu um comentário oportuníssimo no site da jornalista Cora Rónai (cora.blogspot.com), que, por sua vez, citava um texto de Alexander Zimmer e remetia a outro de Joaquim Ferreira dos Santos feito para o No Mínimo. Recebi tudo numa corrente de e-mail de outra amiga, cuja linha de assunto era "Fernanda Stupid". Que o menino Ali Ismail Abbas ganhe logo seus braços artificiais e venha ao Brasil dar umas palmadas no intelecto de Fernanda Young, agora rebatizada pela rede. * * *
Começou tudo no artigo Naqueles dias de Joaquim Ferreira dos Santos que foi publicado em no mínimo. Segundo a Cora Ronái: Minha amiga Ana Lagoa, que não é de passar correntes, encaminhou este artigo ao seu círculo de correspondentes. Fez muito bem. Eu não vi o programa a que se refere o texto -- tudo o que vejo em televisão são jornais, a BBC, o Discovery e o Animal Planet, fora um filme de vez em quando -- mas o que o Joaquim escreveu no outro dia me deixou de cabelo em pé. Se aquela baixaria lá é o que elas entendem por "ser mulher", aviso: tou fora, criando uma ala dissidente. E a Cora mandou bem de novo.... |