palavras gentis

palavras gentis para todos!
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quarta-feira, março 07, 2007
 
Atualizando...

Beto agora está com o seu projeto solo, acesse aqui .
Jú está no Phonopop e o Txotxa, na Plebe Rude.
Eu, Marcello, toco no Resistores. (Confira também o MySpace e o Youtube!)

See ya!


quinta-feira, dezembro 04, 2003
 
Você Aprende

Por: (não o verdadeiro) William Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o Sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e o ambiente tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que ter paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve, e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

"Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."



sexta-feira, novembro 21, 2003
 
Iron Maiden gonna get you...


January 2004
Fri 16 BRA, Rio de Janeiro ATL Hall
Sat 17 BRA, Sao Paulo Pacaembu Stadium

Já estão confirmados pelo site oficial...YEAH!!!!



terça-feira, novembro 18, 2003
 


sábado, novembro 15, 2003
 
Surviving Beatles Set To Release "Let it Be ... Paul"
(cut'n'past direto da ridiculopathy.com)



LONDON, ENGLAND- When the world's most successful pop group called it quits in 1969, they left behind an unfinished album amid an atmosphere of cattiness, bitching, and slap-fights. The record company decided renowned producer Phil Specter would be a good choice to complete Let It Be due to his experience in working with girl groups.

Unfortunately fans and band members alike took a dislike to the final product. In fact, John Lennon reportedly complained that the Specter creation was so bad as to "make a person want to shoot a stranger in the face." Since then debate has raged among long-time fans as to how the band intended the record to sound. As of November 18th, the mystery will finally be solved when Apple Records releases a more accurate and true rendition of the band's final LP: Let it Be...Paul

At a press conference to build up hype for the record's release McCartney solemnly referred to himself as "the last surviving Beatle" to which Ringo Starr interjected, "Um, Paul, I'm standing right next to you.."

The album has been remixed from scratch to get rid of "that annoying nasal sound" that McCartney says accompanies his vocal on most tracks. Eric Clapton was brought in to retrack guitar parts the group now feels are too sloppy. In addition, the percussion elements have been completely stripped away and replaced with a Roland TR-808 drum machine.

The most noticeable change is the track listing. Perennial Lennon favorite "Across the Universe" is missing from this release along with a handful of other mini-songs and out-takes that gave the older version an improvisational feel. The handful of Harrison tracks also hit the cutting room floor this time out. While it may seem odd to some, McCartney explained that he communicated with his deceased bandmates at a séance a few months ago and sorted everything out. "I told George, I said 'George, we've got to keep "I Me Mine" on the record.' But he said he never liked that song. The same goes for 'I've Got a Feeling.' They encouraged me to include a few of the tracks I'd been working on at the time, ones that I never felt confident to release until much later."

Side 1: Two Of Us, Dig A Pony, Live and Let Die, Listen to What The Man Said, Silly Love Songs, Let It Be, Maggie Mae
Side 2: Jet, The One After 909, The Long And Winding Road (Extended Mix), Band on the Run, Get Back

"I'm sure Ringo would have wanted the record to sound this way," said McCartney. Again, Starr reminded his former bandmate that he was not quite dead. McCartney smiled warmly for the assembled members of the press. "Somewhere I know Ringo is smiling down on this record from heaven."

Rumors that the album will be a stripped-down version of its former self proved largely untrue. In fact, McCartney elected to add a few new elements to thicken up certain tracks. For example, Sir Paul convinced new wife Heather Mills to add backing vocals to "Dig A Pony." "She's got a wonderful singing voice, and everybody in the studio agreed," said McCartney. "It was really nice of her to volunteer to do it."

A special edition of the CD includes a digitally-enhanced DVD of the famous rooftop concert featuring all four McCartneys playing together for the last time. According to sources at Apple, the company plans to release other "more accurate" Beatles records in the future including a McCartney & McCartney rendition of "Here Comes the Sun."
According to the album's liner notes, the purpose of Let it Be ... Paul is to help preserve the legacy of the Fab Four: George as the shy one; John as the smart one; Ringo as the funny one; and Paul as the selfless, unassuming one.

--Mark Arenz


terça-feira, novembro 04, 2003
 
GUITAR AND PEN

(a coluna do Sancler)

O talento e sua falta

Acabei de assistir a um filminho bastante interessante cujo título original é Max (acho que ainda não saiu por aqui) e que possui uma premissa interessante: teria o sucesso como artista evitado que Adolf Hitler se envolvesse seriamente com a política?

Será que sua aceitação no meio artístico da época teria evitado que seu impulso natural de se tornar "grande" tomasse o rumo de uma guerra mundial e da industrialização do extermínio de seres humanos?

Foi a completa falta de talento como pintor que fez com que desenvolvesse sua capacidade como retórico e propagandista do movimento nazista?

É claro que o filme é um exercício ficcional, que abusa da liberdade histórica em nome do enredo, mas ainda assim dá um pouco o que pensar: será que todo grande artista é um cruento ditador? Ou que todo ditador, todo político-filho-da-puta, toda pessoa que deixa a "autoridade" subir-lhe à cabeça e age como autêntica "otôridade" seria apenas mais um artista frustrado?

Talvez nosso atual alcaide seja apenas um pintor gorado, um cantor cujos esforços infrutíferos para aparecer no programa do Chacrinha tenham se acumulado no fígado, daí o cheiro de desforra que cobre sua administração desse feudo em que transformou a cidade, loteando-a a seu bel-prazer.

Quem sabe tenhamos escapado de algo pior que o golpe militar de 64: Roberto Carlos poderia ter se transformado num grande político e chegado ao poder no lugar de algum dos presidentes militares e se tornado um Pinochet tupiniquim, perpetuando-se no poder e descontando toda sua fúria e recalque nos descendentes daqueles que não compraram seus discos.

Brincadeira à parte, o que gostei no filme (além da atuação de Noah Taylor como Hitler) foi que me deixou pensando por alguns momentos sobre a arte e aquilo que leva muitos de nós a tentar caminhar nesse terreno imprevisível e falsamente mapeado para, no final, sermos frustrados, e se isso vale realmente a pena.


Sempre achei que a arte, qualquer uma, fosse algo completamente inútil (como Oscar Wilde já havia escrito), daí poder ser considerada arte (acho que torturar pessoas ao som ensurdecedor de qualquer tipo de música tira a "articidade" tanto do objeto quanto da ação); e devo esclarecer que a "inutilidade" da arte é naquele sentido utilitarista-concreto da coisa, ou seja, podemos viver sem arte, mas não sem comida, água e oxigênio e etc.

Porém, mesmo achando que a arte em geral não possui uma "utilidade" concreta, reconheço que esse vício de criação e interpretação artística já mudou a vida de muita gente (e continua a arranhar um pouco da minha própria existência), mesmo que num sentido restrito, local ou íntimo, e que, talvez, se não fosse por esses milhares (milhões?) de artistas frustrados que andam pelas ruas e que trabalham e se casam e bebem e têm filhos e pagam impostos e compram porcarias e votam e xingam, essa droga desse planeta fosse um lugar bem pior, onde notas musicais não fossem cantaroladas e onde imagens e palavras não alcançassem aquele lugar bem lá no fundo da alma da gente, que muitas vezes esquecemos que existe, e que, por bem ou por mal, ajuda a todos nós a agüentar mais um dia de sol e incerteza. Ou seja: vale a pena.



segunda-feira, novembro 03, 2003