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sábado, março 22, 2003
Quando a Web deleta a razão (recebi esse texto agora num "debate online" e achei interessante postar aqui.) Fazer novos amigos virtuais em todo o mundo e realizar uma pesquisa sobre qualquer assunto em questão de minutos são algumas das vantagens oferecidas pela Internet. Com tantos pontos a favor, a Rede conquista novos usuários, cada vez mais dependentes da nova tecnologia. Timidez, insônia e falta de apetite são alguns dos transtornos mais comuns entre os viciados em Internet. Essas pessoas, que passam quase todo o tempo livre navegando nos labirintos da Rede, seja em salas de bate-papo, sites diversos, IRC ou programas de e-mail, sem perceber as horas passando, começam a chamar a atenção dos especialistas. A mudança de hábitos depois da adoção do uso constante da Internet foi provada em uma pesquisa realizada pelo Cadê/Ibope, no ano passado. Verificou-se que, ao adquirir o hábito de navegar na Rede, 12% dos internautas brasileiros passaram a dormir menos, 28% vêem menos TV, 7% deixaram outras atividades de lado, 6% saem menos de casa, 4% lêem menos jornais e 3% afirmaram ler menos revistas e livros. Apenas 40% - menos da metade dos pesquisados - acreditam que nada mudou em suas vidas. Numa outra pesquisa, feita com mil executivos da Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Irlanda, Singapura e Hong Kong, 46% dos entrevistados disseram que seus filhos preferem um computador a um amigo. "Já acordo pensando em acessar a Internet. Volto correndo da escola, entro no IRC e só paro na hora de dormir. Não tenho mais vontade de sair", revela o estudante Ronaldo (nome fictício), de 15 anos. Segundo a mãe do garoto, funcionária pública de 42 anos, o comportamento do filho preocupa toda a família. "Já estamos pensando seriamente em procurar um especialista. Isso não deve ser normal", avalia. O jovem teve uma namorada, há três meses mas, por conta do vício, sempre perdia a hora e não ia encontrá-la nos horários combinados. "Ela se encheu e terminou o namoro. Mas tudo bem, tenho uma namorada em Londres, que conheci na Internet", diz. O jovem casal ainda não se viu pessoalmente, mas Ronaldo confessa não ter se arrependido de trocar a namorada real pela virtual. "Por enquanto, ela não vai fazer cobranças do tipo `saia da frente do micro!', já que utiliza a Rede tanto quanto eu. Isso nós temos em comum". O vício em Internet já afeta um em cada 200 usuários, estima o PhD em psicologia Mark Griffiths, especialista em vícios tecnológicos da Universidade de Nottingham Trent, na Inglaterra. Nos Estados Unidos, a estimativa engloba 10% dos usuários da Rede. Griffiths afirma ter observado que a maioria dos "ciberdependentes" que o procuram estão na faixa etária entre 16 e 25 anos. Fato comum a todos eles: o isolamento social. Segundo os especialistas, a ausência da Internet para os viciados pode causar conflitos de relacionamento pessoal, irritação, impaciência, dores de cabeça e até problemas de alimentação. Eles têm a Rede como principal atividade e desprezam todos os outros compromissos sociais, dependendo do mundo virtual da mesma forma que outros viciados dependem das drogas, álcool e jogos. Muitos são usuários compulsivos de salas de bate-papo e passam até 38 horas semanais ligados nos chats. Perdem contato com suas famílias, desenvolvem problemas financeiros e encontram dificuldade em trabalhar eficientemente. Para o internauta Cláudio Machado, 26, que acessa a Rede diariamente, se conectando mais nos finais de semana (onde fica ligado por até 48h fazendo downloads de programas), as pesquisas que estudam os vícios devem ser avaliadas com mais cuidado. Ele cita um estudo realizado na Inglaterra que estipulava como nove horas o tempo diário gasto pelos internautas "viciados". "Como estabelecer um critério único? Será viciado um jornalista que gasta o dia checando e-mails e pesquisando na Rede? Ou um adolescente que passa o dia fazendo novas amizades e aprendendo mais sobre suas bandas de rock favoritas?", questiona. Para Lindair Araújo, psicóloga clínica e professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e usuária de Internet, que já desenvolveu um trabalho sobre o assunto, o fato da pessoa usar descontroladamente a Internet pode significar uma necessidade de defesa, aí começa a patologia. Para ela, a Rede, se utilizada racionalmente, só tem benefícios a trazer. O problema está quando o usuário começa a se subtrair do mundo real. Nesses casos, a procura por um tratamento é a medida mais correta. "Não sou favorável à idéia de que o mundo virtual segrega as pessoas, trata-se de mais uma forma de contato com o mundo. Assim como o esporte, a religião. Seu uso descontrolado, passível da subtração social, é que pode acarretar a necessidade de um tratamento", conclui. Para você estar passando adiante (texto do Ricardo Freire que recebi por e-mail) Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna, o gerundismo. Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando. Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral. Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo. Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho. Sinceramente: nossa paciência está estando a ponto de estar estourando. O próximo "Eu vou estar transferindo a sua ligação" que eu vá estar ouvindo pode estar provocando alguma reação violenta da minha parte. Eu não vou estar me responsabilizando pelos meus atos. As pessoas precisam estar entendendo a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando na linguagem do dia-a-dia. Tudo começou a estar acontecendo quando alguém precisou estar traduzindo manuais de atendimento por telemarketing. Daí a estar pensando que "We'll be sending it tomorrow" possa estar tendo o mesmo significado que "Nós vamos estar mandando isso amanhã" acabou por estar sendo só um passo. Pouco a pouco a coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito dos atendentes de telemarketing para estar ganhando os escritórios. Todo mundo passou a estar marcando reuniões, a estar considerando pedidos e a estar retornando ligações. A gravidade da situação só começou a estar se evidenciando quando o diálogo mais coloquial demonstrou estar sendo invadido inapelavelmente pelo gerundismo. A primeira pessoa que inventou de estar falando "Eu vou tá pensando no seu caso" sem querer acabou por estar escancarando uma porta para essa infelicidade lingüística estar se instalando nas ruas e estar entrando em nossas vidas. Você certamente já deve ter estado estando a estar ouvindo coisas como "O que cê vai tá fazendo domingo?", ou "Quando que cê vai tá viajando pra praia?", ou "Me espera, que eu vou tá te ligando assim que eu chegar em casa". Caramba! O que a gente pode tá fazendo pra que as pessoas tejam entendendo o que esse negócio pode tá provocando no cérebro das novas gerações? A única solução vai estar sendo submeter o gerundismo à mesma campanha de desmoralização à qual precisaram estar sendo expostos seus coleguinhas contagiosos, como o "a nível de", o "enquanto", o "pra se ter uma idéia" e outros menos votados. A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de tá insistindo em tá falando desse jeito? sexta-feira, março 21, 2003
Led Zeppelin DVD ![]() Olha só o quem vem nele.. Royal Albert Hall, January 1970: 01. We're Gonna Groove 02. I Can't Quit You Baby 03. Dazed and Confused 04. White Summer 05. What Is and What Should Never Be 06. How Many More Times 07. Moby Dick 08. Whole Lotta Love 09. Communication Breakdown 10. C'mon Everybody 11. Something Else 12. Bring It on Home Madison Square Garden, July 1973: 13. Black Dog 14. Misty Mountain Hop 15. Since I've Been Loving You 16. The Ocean Earl's Court, May 1975: 17. Going to California 18. That's the Way 19. Bron-Yr-Aur Stomp 20. In My Time of Dying 21. Trampled Underfoot 22. Stairway to Heaven Knebworth Festival, August 1979: 23. Rock and Roll 24. Nobody's Fault But Mine 25. Sick Again 26. Achilles Last Stand 27. In the Evening 28. Kashmir 29. Whole Lotta Love Ainda tem alguns extras bem legais. Valeu a pena esperar....yeah!!!!!! quinta-feira, março 20, 2003
quarta-feira, março 19, 2003
Momento Coincidências Bizarras ![]() Conversando com a Anne agora, nós vimos esse videozinho passando na emetevê em plena madrugada...você acredita? Pergunta que não quer calar: quando será que essa #@$!& que só passa VJs fazendo presepadas vai liberar clips como esse do Supergrass? I WANT MY VH1 NOW!* * VH1 é a emetevê adulta. |