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sábado, junho 15, 2002
êeee ressaca... ![]() (definitivamente o álcool faz parte da banda!) Saiu uma nota hoje no Correio Braziliense sobre o blog. As cartas gentis estão atrasadas devido aos compromissos turísticos (hehehe) do solitário 2. Ele deve postar em breve. Assim que passar a ressaca. Solitário 4 deve estar curtindo cachú-visú-uhúúúúú... Solitário 3 chapado em casa... ... assim como eu! Aproveitando o momento cool, corram atrás do disco Last Broadcast do Doves. (use o kazaalite.) As faixas satellites e words são as preferidas neste weekend ressaquento. quarta-feira, junho 12, 2002
Coloquei algumas músicas para download. Divirtam-se! Isadora (Beto Só, claro!) Lost in Space (Stereotypes - com o baixista Marcello) Little Stone (The William Breadman Project - com o batera Txotxa) Goodbye (Phonopop - com o guitarrista Jú) JABÁ... (texto longo, mas de leitura obrigatória!) Quem quer dinheiro? Por Tom Cardoso, De São Paulo matéria publicada no jornal Valor Econômico em 31/05/02 Rio de Janeiro, 1981. Roberto Menescal, diretor artístico da gravadora Polygram (hoje Universal), recebe em sua sala um dos produtores da "Buzina do Chacrinha", o programa de maior audiência da TV Bandeirantes. O diálogo é curto, direto: - Menescal, estamos querendo estourar o Eduardo Dusek lá no Chacrinha... - Seria ótimo... - Mas, para isso, o "homem" (Chacrinha) quer uma TV estéreo importada... - Isso não é comigo, vou te encaminhar para o departamento de divulgação. Além do mais, aproveita e avisa o Chacrinha que o sinal estéreo ainda não chegou ao Brasil... Fatos, como o citado acima, tornaram-se corriqueiros nos escritórios das grandes gravadoras a partir da década de 80. Era o velho jabá, o jabaculê, o "caititu", para os mais antigos, assumindo-se de vez como o cancro da música brasileira. "Nunca entrei no esquema. Resolvi deixar a Polygram em 1986, quando percebi que a minha função tinha se tornado meramente decorativa. Hoje, um diretor artístico precisa ter uma visão comercial, saber negociar espaços nas rádios", diz Menescal. O roqueiro Lobão faz coro: "Antigamente o crime compensava: havia o jabá, mas a cena musical fervia, os diretores eram produtivos, tinham boas idéias. Agora estamos nas mãos de ex-chefes de gôndola de supermecado, proxenetas que não entendem nada de música." A revolta de Menescal e Lobão, dois músicos que hoje também cumprem funções administrativas em seus respectivos selos, é justificável, legítima. A indústria do jabá tornou-se tão cruel, tão megalomaníaca que, ironicamente, começa a prejudicar a si mesma. A turma do axé-music, os pagodeiros de butique, os neo-forrozeiros, alimentados durante anos com o combustível do jabá, agora estão longe de dar lucro. Não é a falta de promoção que emperra suas vendas, mas a falta de qualidade. "O Brasil passou do sexto lugar no mercado de discos do mundo para décimo segundo muito por causa da ganância das multinacionais e das grandes rádios", analisa Nehemias Gueiros Jr., advogado especialista em Direito Autoral e "show business". "O raciocínio desta gente é torto, paradoxal. Eles investem em artistas sem nenhum talento, colocam uma baita grana em cima e depois ficam esperando um retorno que não vem. Depois jogam a culpa do prejuízo na pirataria", explica Nehemias. Os danos causados pelo jabá não são recentes. Segundo o jornalista e pesquisador Sérgio Cabral, as marchinhas de carnaval começaram a entrar em decadência por causa da proliferação dos caititus, profissionais especalizados em fazer propaganda da música. "O jabá profissionalizou-se nesta época, lá pelos anos 40. Os compositores começaram a vender parcerias em troca de espaço nas rádios." Haroldo Lobo, um dos geniais compositores do carnaval carioca, autor de "Alá-lá-ô" (com Nássara) e "Emília" (com Wilson Batista) aceitou dividir a autoria de suas canções com Milton de Oliveira, um caititu dos mais renomados. "O Milton era um negociante da música. Não sei qual o metódo que ele usava, mas era um craque em conseguir espaço com os programadores de rádio. Por ter esse 'talento', assinou várias parcerias com Haroldo, como "Eu Quero é Rosetar", sucesso do carnaval de 1947. Àquela altura, desgostosos com o rumo mercantilista da festa, João de Barro, Lamartine Babo e Ary Barroso - o trio de sustentação do carnaval de rua - recusaram-se a compor canções sobre o tema. Não é preciso dizer que a qualidade das marchinhas foi para o brejo. O jabá começava, ali, a dizimar a cultura de massa. Nos EUA, o jabaculê, conhecido como "payola" (gíria derivada do inglês to pay, pagar, criada pelo DJ Alan Freed, o mesmo inventor do termo 'rock-n'roll'), é crime federal desde 1961. Lá, bem no estilo americano, todos pagam para tocar, mas as regras são claras e obedecem um critério rígido de divulgação. "Aqui no Brasil a coisa é feita por debaixo do pano. Apenas os grandes vendedores de discos usufruem dos investimentos das gravadoras. A solução seria democratizar o jabá", diz Rita Lee. "Já fiz várias reuniões em Brasília. Tem pessoas sérias no Senado que estão interessadas em passar a limpo e trazer uma luz para esta favela que é a execução pública brasileira", diz Nehemias Gueiros, autor de "O Direito Autoral no Show Business" (Editora Forense), um dos mais sérios livros publicados sobre o tema. Enquanto a questão é discutida em Brasília, a barganha corre solta nos departamentos de divulgação. Atualmente, as grandes gravadoras destinam 70% da verba de lançamento para o bolso dos diretores de programação das rádios. "A rota do jabá passa necessariamente pelas esferas de direção. É raro um programador, um DJ, ter este poder", explica Nehemias, que conhece a fundo os bastidores da negociação - trabalhou como Gerente Jurídico de Discos da CBS (atual Sony Music), de 1985 a 1988, e como Diretor Jurídico da RCA Victor (atual BMG Ariola) de 1988 a 1991. A rota é definida, primeiro, nas reuniões internas do AIR, o departamento de "Artista e Repertório", o mais importante de uma gravadora, comandado pela diretoria. Participam do encontro o diretor artístico, o diretor de marketing, o diretor jurídico e o presidente da empresa. "Eles fazem uma reunião semanal chamada de 'planos e lançamentos'. Ouvem fitas e traçam estratégias para os produtos novos, os já estourados, os que vão estourar e os que vão ser limados. Neste momento é decidido como o jabá vai agir- quanto vai ser investido, qual será o produto e os meios de comunicação beneficiados", afirma Nehemias. Até aí nada demais - diretores de uma empresa discutindo orçamento e traçando planos de divulgação. O problema, segundo Nehemias, é que toda essa verba vem do caixa 2 das empresas. Quem recebe o dinheiro das multinacionais, normalmente os diretores de programação das rádios, também participa da negociação por baixo do pano. "O acordo é todo de boca, sem contrato, sem nada. O diretor de programação volta para a rádio, passa um memorando para todo mundo e determina: a partir de tal dia, tal música vai tocar tantas vezes. O DJ já recebe a grade modificada, cumpre a ordem e começa a tocar. Dificilmente o dono da rádio sabe dessa negociata. Se souber, também entra na jogada", conta Nehemias. "Alguns DJs, que são donos de um horário cobiçado, das 18 h às 19 h, também ganharam um poder dentro das rádios. Em muitos casos, negociam por fora com as gravadoras. Recebem passagens de avião e carros importados." Roberto Menescal, que trabalhou como diretor da Polygram de 1971 a 1986, lembra que ficava assustado com a descarada falta de ética de alguns colegas: "Tinha um diretor artístico muito conhecido, que trabalhou anos na EMI, na BMG e na Sony, que andava com talão de cheques em punho só para pagar jabá", revela. Lobão, que colecionou brigas históricas com multinacionais, deu testemunho parecido. "A Universal, minha última gravadora, mantinha uma casa no Rio de Janeiro só para receber radialistas. Tinha até jantar com dança do ventre, era um jabá-show." Para Lobão, que hoje lança seus discos pelo próprio selo, o Universo Paralelo, o jabá fortaleceu-se mesmo na década de 90. "Na minha época, claro, rolava jabaculê, mas era mais democratizado, todo mundo recebia", conta. O músico lembra do dia em que ele e Lulu Santos foram a um baile funk carioca divulgar um compacto do Vímana, banda que eles formaram ao lado de Ritchie nos anos 70. "Chegamos na casa e pedimos para o Big Boy (lendário disc-jóquei, divulgador do soul no Brasil) e ele, indignado: 'tá pensando que eu sou trouxa, manda aqui a bufunfa rapaz!' O Lulu saiu de lá arrasado, dizendo que não acreditaria mais em Papai Noel." A reportagem do Valor tentou, sem sucesso, conversar sobre o assunto com os principais mandachuvas da indústria fonográfica. A palavra jabá, que eles preferem chamar de "plano de marketing", causa ojeriza à maioria. Paulo Hélio, gerente de rádio da BMG, desconversou. "Não sei do que se trata. Apenas cuido da promoção dos produtos da minha gravadora, o que não tem nada demais." "As gravadoras vão sempre repetir o discurso de que o jabá na verdade não passa de uma verba de divulgação. Que eles precisam ter um departamento de marketing forte, com um investimento pesado para que o artista possa divulgar sua música. Esse discurso é pífio, furado", garante Nehemias. Um ex-diretor comercial da Polygram e da Warner Music, que, por medo de represálias, preferiu manter-se anônimo, revelou com exclusivade ao Valor detalhes dos bastidores da negociação do jabá. "Todas as gravadoras pagam jabá para os programadores. Vai estar mentindo quem negar isso. Pagam descaradamente, com viagens aos exterior, carros e muito, muito dinheiro. Pouca gente sabe, mas é o investimento pesado no jabá, que não é contabilizado pelas gravadoras, o grande responsável pelo alto preço dos CDs para o consumidor." Hoje aposentado, o ex-diretor comercial admite ter pago jabá a vários artistas, muitos deles hoje consagrados como grandes nomes da música popular. "Eu paguei jabá para o Sidney Magal . Ele era um grande artista, um bom cantor, mas precisou de grana para estourar no Chacrinha. Fiz o mesmo com o Lulu Santos. Ele nunca soube, mas a música 'Como Uma Onda' recebeu um investimento grandioso da gravadora para tocar sem parar nas rádios. Ele precisou desse "empurrão" para explodir, pois não decolava de jeito nenhum." A solução para o fim do jabá seria, segundo o ex-diretor, um histórico e inédito acordo entre as cinco poderosas multinacionais - Universal, Warner, Sony, BMG e EMI. "Se essas gravadoras, que controlam 95% do mercado, decidirem não dar mais grana para as rádios o jabá acaba. O problema é que toda vez que essa solução é encaminhada, discutida, uma gravadora fura o esquema para levar vantagem na negociação com as rádios. Esses meninos que estão hoje na direção das gravadoras são muito inexperientes, morrem de medo das rádios." Procuradas pela reportagem do Valor, as gravadoras citadas na matéria não se manifestaram sobre o assunto. --------- blog girl Atendendo ao seu pedido, em breve teremos alguns MP3s aqui no blog para download. Da próxima vez, deixe o seu e-mail para incluírmos na nossa lista, ok? procurando palavras gentis?
terça-feira, junho 11, 2002
GLORIOUS 50 (segundo os ouvintes da BBC 6) 1 The Stone Roses The Stone Roses 2 Pink Floyd Dark Side Of The Moon 3 The Beatles Revolver 4 Radiohead The Bends 5 Radiohead OK Computer 6 The Beatles Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band 7 Nirvana Nevermind 8 U2 The Joshua Tree 9 The Smiths The Queen Is Dead 10 The Beatles The White Album 11 The Beach Boys Pet Sounds 12 Oasis Definitely Maybe 13 The Sex Pistols Never Mind The Bolllocks 14 The Clash London Calling 15 Pink Floyd The Wall 16 Led Zeppelin Led Zeppelin IV 17 Oasis What's the Story (Morning Glory)? 18 REM Automatic For The People 19 Bob Dylan Blood On The Tracks 20 Pink Floyd Wish You Were Here 21 Marvin Gaye What's Going On? 22 David Bowie The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars 23 Miles Davis Kind Of Blue 24 U2 Achtung Baby 25 The Rolling Stones Exile On Main Street 26 Massive Attack Blue Lines 27 Meatloaf Bat Out Of Hell 28 Bruce Springsteen Born To Run 29 The Who Who's Next 30 Jeff Buckley Grace 31 Primal Scream Screamadelica 32 The Pixies Doolittle 33 Van Morrison Astral Weeks 34 Jimi Hendrix Are You Experienced? 35 The Strokes Is This It? 36 Roxy Music For Your Pleasure 37 Joy Division Closer 38 The Verve Urban Hymns 39 Leftfield Leftism 40 Dido No Angel 41 Michael Jackson Thriller 42 David Gray White Ladder 43 Jimi Hendrix Electric Ladyland 44 The Jam All Mod Cons 45 Ian McNabb Merseybeast 46 Joni Mitchell Blue 47 Nick Drake Bryter Later 48 Stevie Wonder Innervisions 49 The Velvet Underground The Velvet Underground and Nico 50 Kate Bush The Hounds of Love Well, lista bem discutível né? Mudando de assunto, olhem quem está no playlist da rádio: Bees - A Minha Menina (do Jorge Benjor!) escute aqui (a página tá no idioma daqueles frescos que foram eliminados hoje! hehaueheahuehae!!!) cada uma... segunda-feira, junho 10, 2002
Ozzy... pra variar (tô sem saco de traduzir, vou só dar um cut'n'past): OZZY OSBOURNE, PAUL McCARTNEY, ERIC CLAPTON, ROD STEWART, BRIAN MAY and SIR ELTON JOHN among others helped celebrate Queen Elizabeth's 50 years on the throne. The Jubilee kicked off on Saturday, June 1st and came to a climax on Monday, June 3rd as 12,000 ticket holders and more than a million onlookers outside the Buckingham Palace gates celebrated. Ozzy, with secret guest Black Sabbath bandmate Tony Iommi, played 'Paranoid' (along with bassist Pino Palladino and Phil Collins on drums!). Ever-geared up for what Ozzy called "the highlight of my career" the Madman promised to behave himself, saying "I don't want to spend the rest of my life in the Tower [of London]. I mustn't drop my trousers, no bad language, or perhaps a trap door will open." Princes William and Harry reportedly got their headbang on as father Charles looked on, perplexed by their nodding approval. The New York Post added that the "The venerable BBC put out a 30-second delay on the telecast because it was terrified of what Ozzy Osbourne might blurt out from the stage. Probably right to be concerned _ earlier in the piece OZZY wondered aloud to the press about what Prince Charles was doing with "that Camilla with a face like a sack of s---." Engraçado que eu acabei de ler que a Monique Evans tem a mesma doença do Ozzy. É degenerativa e produz lapsos de memória além de outras coisas. o site oficial do The Who, já está no ar. (engraçado que fica como projeto dentro da página pessoal do Pete Townshend, mas não seria isso na prática?) quebrando o cofrinho galera... The Ultimate Who CD duplo com 36 faixas. A primeira prensagem vem como 4 bonus tracks com versões raras and a glossy WHO sticker. Tem uma outra versão que vem com um broche para você falar para todos que é fã da banda.... ![]() |